Telegrafia visual na Guerra Peninsular

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LUNA, Isabel de, SOUSA, Ana Catarina e LEAL, Rui Sá – «Telegrafia visual na Guerra Peninsular: 1807-1814». Boletim Cultural, 2008. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2009, pp. 67-141.

O texto que aqui se apresenta é o resultado de um intenso trabalho de pesquisa sobre o sistema de comunicações militares utilizado nas Linhas de Torres Vedras – o conjunto de fortificações de campo construído para defesa da cidade de Lisboa, face às invasões do exército napoleónico, durante a Guerra Peninsular (1809-1810).

Esta indagação surgiu da necessidade de proceder à construção e montagem de réplicas do telégrafo visual, à escala natural, reconstituindo o sistema utilizado em 1810, para transmitir mensagens entre o centro de comando e as diversas fortificações das linhas. Nessa sequência, foram já montadas duas réplicas do telégrafo, na Serra do Socorro (Mafra) e no Forte de S. Vicente (Torres Vedras).

A pesquisa recorreu ao importante contributo de técnicos navais – até aqui afastados dos estudos do sistema de comunicações –, a uma revisão da documentação arquivística disponível e da bibliografia publicada até então, à realização de escavações arqueológicas e a um processo de arqueologia experimental.

O processo de investigação permitiu proceder à revisão da história do estabelecimento da telegrafia visual em Portugal e obter uma panorâmica muito clara dos diversos contextos e condicionantes da sua implementação nas Linhas de Torres Vedras, em 1810, nomeadamente desfazendo algumas ideias equívocas, que perduraram ao longo do tempo.

© Isabel de Luna, Ana Catarina Sousa e Rui Sá Leal / 2009
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